sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Over Again: Capítulo 1

Brigas.

         There's nothing left, I used to cry. My conversation has run dry. That's what's going on. Nothing's fine.. I'm torn - One Direction


SeuApelido POV’s on.


O dia foi cheio, cheio de dever e trabalhos para fazer nas aulas. Que merda! Agora o que eu mais quero é entrar em casa, tomar um bom banho, comer e... Ir para o computador.
         Entrei em casa e não foi nada do que eu esperei, o clima estava muito tenso. E o que o meu pai fazia em casa a essa hora? Era 12:30 ainda. O que?
Eu: Pai, o que você ta fazendo aqui ago... -olhei para minha mãe- Mãe? Você ta chorando? O que... o que aconteceu?
Pai: Conta pra ela, conta o que você fez! –dizia com o rosto entristecido-
Mãe: Não foi culpa minha, não foi! –minha mãe dizia chorando cada vez mais-
Pai: Eu vi! Com os meus 2 olhos e com a boa visão que eu tenho, como não foi? Como?
Mãe: A Michelle estava lá (n/pai), ela fez isso tudo, a culpa é dela, não minha!
Pai: Não ponha a culpa nos outros (n/mãe), assuma os seus erros!
Eu: O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? –gritei-
Pai: Sua mãe... me traiu.
Eu: Como? – eu disse, não acreditando em nada e não entendendo nada-
Mãe: (n/pai) NÃO FOI BEM ASSIM! A culpa não foi minha, não foi. Para, por favor, você precisa acreditar em mim. Eu amo você!
Eu: Pai, calma, por favor. Você não pode acreditar nela?
Pai: Acreditar? Eu vi SeuNome, eu presenciei aquela cena horrível! E saiba que agora o nosso casamento esta acabado, ACABADO! E eu... eu quero a guarda da minha filha! -meu pai disse sem nem pensar duas vezes-
Minha mãe arregalou os olhos, não era pra menos né?
Eu: Que? Nã... não pai, espera... calma!
Pai: Não tenho mais o que esperar SeuNome.
Mãe: Você não ta fazendo isso comigo... Não ta! A culpa não é minha (n/pai), não é... – minha mãe não aguentava de tanto chorar, meu Deus, o que estava acontecendo? Meus pais se amam, e muito. Não tem como isso acabar assim. E pera... Quem é Michelle? Meu Deus, isso tudo é uma loucura. E meu pai é advogado, ele pode muito bem ganhar isso, não que eu não queira morar com o meu pai, eu quero morar com os dois juntos, como uma família, nós somos uma família... ou pelo menos éramos...
Pai: Saiba que... -disse com dificuldades- você acabou, com a minha vida! – ele a olhou, abaixou a cabeça e saiu pela porta da sala com uma mala pequena de carrinho nas mãos-
Eu não aguentei ver aquela cena, meu pai... indo embora de casa? Isso nunca me passou pela cabeça.
Eu: Pai! –eu corri atrás dele chorando-
Pai: Não chore, vai ficar tudo bem, ok? Vai ficar tudo bem... – ele beijou minha testa e me abraçou-
Eu: Mas, você a ama...
Pai: Sim, e muito! Só que... o que ela fez, não tem perdão, minha filha!
Eu: Mas...
Pai: Não tem, diga a ela... que nos vemos em 1 semana... no tribunal! Eu te amo, viu? –Meu pai me abraçou mais uma vez e entrou em seu carro, e eu... eu fiquei olhando, vendo seu carro ficar cada vez mais distante, até desaparecer.

SeuApelido POV’s of.


1 semana depois...

Era o dia da decisão. O dia em que meus pais descobririam quem iria ficar comigo. Eu não pude entrar e meus pais foram para dentro de uma sala.

Pai POV’s on.


Juiz: Ordem! Ordem no tribunal, parem já! –o juiz dizia enfurecido-
Eu: Desculpe Excelência – eu e a (n/mãe) falamos juntos-
Juiz: Sra. (n/mãe) pode assinar aqui para acabarmos logo com o processo de separação!
Mãe: Tudo bem... – ela dizia enquanto assinava com os olhos cheios d’agua-
Eu: Agora você, Sr (n/pai) – eu assinei e agora certamente estávamos separados, para sempre!-
Juiz: Iniciaremos a seguir, o processo da guarda de (s/nome todo)!
         Falas e mais falas, testemunhas, eu falei o que tinha que falar, ela falou o que tinha que falar, e no final, o juiz tomou uma decisão, eu acho.

Juiz: Considerando que a sra (n/mãe) não tem condições no momento de criar a (s/n)...
Mãe: Não... por favor... –ela dizia chorando-
Juiz: -completou a frase- pois ela não tem um trabalho fixo, sendo assim, a guarda de (s/nome todo) fica com o sr (n/pai todo)! -martelou-
Mãe: NÃO! POR FAVOR, MINHA FILHA! NÃO! –ela gritava e chorava tanto que eu... fiquei... com pena dela. Meu Deus o que eu fiz?-
Eu: Calma, calma (n/mãe)... Por favor, um copo d’agua pra ela... – eu disse, ela estava muito mal mesmo-
Mãe: COMO VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA? NÃO FUI EU! EU NÃO FIZ NADA! ELA É MINHA FILHA! MINHA!
Eu: Nossa filha... -disse compreensivo-
Mãe: Meu Deus, eu não posso acreditar.
Advogado: Aqui esta a sua água. Se acalme. Você poderá vê-la!
Mãe: Muito Obrigado...
Juiz: Decisão tomada!

         Passamos por uma série de papéis que tivemos que assinar, eu não sei o que eu fiz, eu meio que... me arrependo. Eu tirei a SeuNome dela, mas... ela é minha filha também. Como eu vou explicar isso pra SeuApelido? Meu Deus, ela vai me odiar... Olhei em volta e (n/mãe) chorava e meu coração se apertou, queria ajudar ela, mas oq ue ela me efz não tem perdão, parecia que tudo estava em câmera lenta, sendo assim nós tivemos que sair, porque já tinha acabado tudo...

Pai POV’s of.


Vi meus pais saindo e minha mãe com o rosto inchado e chorando... ai meu Deus!
Eu: Então...? – perguntei, porém já sabendo a resposta-
Pai: Minha filha, precisamos conversar...
Eu: Você ganhou minha guarda né? –suspirei-
Pai: É... sim!
Eu: Eu já sabia.
Pai: Você... não me odeia né?
Eu: Não pai, claro que não... Eu só... vou falar com a mamãe ta?
Pai: Ok... ela precisa de você.
Eu: Eu sei...

Fui andando até minha mãe e ela voltou a chorar.

Eu: Mãe, não chora... por favor. Vai ficar tudo bem! Eu prometo que vou passar os finais de semana com você, alguns feriados, férias, sei lá... Eu vou te ver. Eu vou...
Mãe: Não! Isso não podia ter acontecido, você é minha filha, você não poderia... Ai meu Deus!
Eu: Mãe, não chora... Mãe! Vai ficar tudo bem, calma... por favor...
Mãe: Eu perdi... eu perdi vocês dois.
Eu: Mãe, você nunca vai me perder, ok? Nunca. -a abracei na tentativa de tentar conforta-la, era o minimo que eu poderia fazer, a partir de agora vai ser tudo diferente, vai ser uma nova rotina, raros vão ser os dias em que vou poder ver ela. Ele ganhou a minha guarda! Não foi nem guarda compartilhada, não que eu não queira morar com meu pai, mas... Eu quero tudo de volta.

 No outro dia...               

Pai: Pegou... tudo? –perguntou-
Eu: Peguei né... é meio triste. –respondi com um sorriso de canto-
Pai: Eu sei, não é fácil, mas você não vai ficar longe dela. Só um pouco, por que meu apartamento não é perto daqui e sim do meu trabalho!
Eu: Espera, e minha escola?
Pai: Eu te levo né.
Eu: Não é meio longe?
Pai: Agente sai ás 5h da manhã. -sorriu-
Eu: O Zayn que fuma e você que quer sair as 5 da manhã, pra me levar na escola? 
Pai: QUEM FUMA? -gritou-
Eu: O Zayn! Ah você não sabe quem é, esquece pai!
Pai: -me olhou torto e eu ri- Tudo bem... Agente da um jeito... amanhã é feriado, nós pensamos nisso com mais clareza. –
Eu: Aham.
Pai: Já... se despediu?
Eu: Despedir não, é meio deprimente essa palavra.
Pai: Já falou com ela?
Eu: Já sim, só vou... dar um ultimo abraço nela.
Pai: Tudo bem, eu te espero.

Eu entrei de volta em minha casa, e tudo parecia vazio nela, não tinha eu e nem meu pai para ficarmos com a minha mãe, ela vai ficar meio solitária aqui dentro. Mas ela pelo menos tem as amigas dela, e agora ela vai ter que arranjar um trabalho, e eu vou visitar ela sempre. Fui para o meu quarto, e só restava uma cama, e meu armário, era meio triste entrar la agora, pensando bem, eu vou ter 2 quartos agora! Yeah! Ta, parei...
         Voltei a cozinha e minha mãe estava sentada na cadeira, olhando sua água...

Eu: Ei... eu vou indo, ta? -a olhei-
Mãe: Tudo bem... -abaixou a cabeça-
Eu: Eu te amo, mãe.
Mãe: Eu também, filha.
Eu: E eu vou vir te ver quase todos os dias depois da escola e nós podemos almoçar juntas e vai ser incrível –a abracei-
Mãe: -ela sorriu um pouco- Vai sim... e eu, vou procurar um trabalho né!
Eu: Isso... então, eu vou lá mãe... Fica bem, ta?
Mãe: Vou ficar, tenho que me acostumar... –seus olhos se enchiam de lagrimas-
Eu: Tchau... – beijei seu rosto e a abracei mais forte, era minha mãe, e eu... iria deixar de morar com ela pra viver com o meu pai, meio tenso. Nunca me imaginei assim. Eu sai e minha mãe ficou na porta nos olhamos, demos um ultimo abraço e eu entrei no carro do meu pai. De longe deu pra ver como eles se olhavam, eles se amam meu. Meu pai acenou com a mão e minha mãe entrou em casa.

Pai: Eai tampinha, preparada para ir no fast food? –perguntou-
Eu: Pai, eu sou maior que você. E nós não estamos nos E.U.A! -retruquei-
Pai: Ei, claro que não – ele riu – Mais respeito hein! Eu sou muito maior que você. E vai dizer que você não quer ir no MC Donalds?
Eu: Ta, eu quero... -ri e ele ligou o carro seguindo em frente-

         Meu pai era louco, e ele estava tentando ter forças para me passar, porque ele também não estava muito bem com isso tudo, mas a partir de agora, tudo vai mudar né. Tudo!

Oi gente, eu sou a Alê e queria saber o que vocês acharam do primeiro Capitulo? Continua? Hahahaha! Espero que gostem, beijos! :)x
                             Perguntas?                                

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